A Postura do Obreiro nos Cultos
Nossos cultos e reuniões são importantes, e solenes, exigindo de nós a mesma postura tanto, em um culto de domingo a noite, cheio de visitantes, quanto em uma madrugada só com a igreja. A responsabilidade e seriedade é a mesma.
Lembramos que a igreja é dividida em grupos de assistências, mas, o obreiro deve cuidar da igreja como um todo, pois somos um corpo, e temos responsabilidade com o rebanho, todos os dias, em todos os cultos, independente do grupo de assistência que estiver atuando naquele dia.
Reunião do Grupo de Assistência
A reunião do grupo de assistência não deve exceder 10 minutos. O obreiro deve identificar os enfermos do grupo, marcar visitas, consultando ao Senhor no corpo, levar ao grupo a oração pelas necessidades dos irmãos e pelo crescimento espiritual do grupo de assistência, e pela manifestação dos dons espirituais para o culto do dia.
Nesta reunião, é definido também quem ficará na porta, quem participará da limpeza e outros, tudo sem perder a comunhão com Deus.
É função do obreiro levar o grupo de assistência a entender a responsabilidade com o culto profético.
Quanto as Madrugadas:
Deve-se fazer orações relacionadas ao motivo do mês, motivos da coordenação e os motivos da igreja local.
O obreiro deve estar vestido adequadamente, com camisa por dentro da calça, sapato ou tênis, evitar calça de moletom, chinelos e camisas com estampas estranhas. Nada impede a manifestação dos dons espirituais em nossas reuniões, especialmente nas madrugadas.
Quanto a Porta ou, o Portão:
Receber bem a igreja e os visitantes, saudando-os com a paz do Senhor, indiscriminadamente, auxiliar os idosos, conduzir os visitantes até o lugar aonde vão se assentar, sempre com sorriso nos lábios e simpatia. Nada de cara feia, mal-humorado. É melhor que indique outro para essa função se estiver com algum problema.
As mãos devem estar livres para qualquer eventualidade sem bíblia e coletânea nas mãos quando estiver na porta e no portão.
Quanto a Reunião Para Busca do Culto Profético:
Esta Reunião, geralmente se inicia às 19 horas, com a presença dos irmãos do grupo do dia. O obreiro deve levar os irmãos a comunhão e sensibilidade para ouvir a voz do Senhor, e alcançar pela misericórdia de Deus os dons espirituais para o culto. Lembrando que os dons devem vir de casa.
Após a consulta dos dons alcançados deve-se compartilhar com todo o grupo o discernimento dos dons, nunca desprezar as colocações feitas pelos irmãos especialmente dos novos na fé.
A relação de louvores deve seguir a seguinte ordem:
Primeiro o, Clamor pelo sangue de Jesus;
Segundo Louvor, louvor de Dedicação;
E por último, Glorificação, corinhos e outros.
Já quanto ao Período de louvor:
O período de louvor, não é apenas um momento em que cantamos louvores ao Senhor, é um momento em que a igreja precisa alcançar comunhão com Deus é momento de libertação. O obreiro que estiver no período de louvor deve ser o primeiro a receber a sua porção, e depois com o coração cheio levar a igreja à comunhão com o Senhor, fazendo-a transbordar com o Espírito Santo.
Às vezes não se faz necessário cantar todos os louvores da lista, porque em um só louvor, o Senhor pode derramar a sua porção para aquele culto. O obreiro deve estar sensível a voz do Senhor e discernir o momento em que o Espírito Santo está operando no meio da igreja através do louvor, o obreiro não deve ter pressa em pedir o próximo louvor da lista.
Nunca pedir entre louvores, três glorificações consecutivas. Se uma oração for longa demais e fora do Espírito, apaga a comunhão em que a igreja se encontra e interrompe a comunhão com o Senhor.
Agora vamos falar sobre a Mensagem:
Em primeiro lugar só devemos pregar aquilo que vivemos; lembramos que a palavra é uma espada de dois gumes, corta dos dois lados, ou seja, É para quem ouve, e é também para quem prega. Exemplo: Se você pregar amor, Deus vai te provar para saber se você realmente tem amor, se você pregar fé, Deus vai provar sua fé.
A mensagem tem que ser atual: Pregar aquilo que está sendo pregado na Obra como um todo, o que está sendo pregado nos seminários, e nas Escolas Bíblicas Dominicais...
Por este motivo é importante a participação dos obreiros nos seminários.
A mensagem tem que ter começo, meio e fim.
Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.
Após a leitura da palavra deve-se explicar o que foi lido, para entendimento dos visitantes, aplicando em seguida a revelação da palavra e concluindo com o apelo final, conforme o objetivo da mensagem, seja para salvação, encorajamento ou exortação.
Os dons espirituais devem ser inseridos na entrega da mensagem, o visitante nem sempre está preparado pra ouvir os dons na íntegra.
É aconselhável ler poucos versículos para não tomar muito tempo, e para não tornar a leitura da palavra cansativa.
E quanto a Assistência Após o Culto?
Bem, após o culto, os obreiros devem se posicionar na frente da igreja para iniciar a assistência do púlpito para o final do templo.
Após orar pelo visitante, não se deve formar um paredão de homens no fundo do templo, isso assusta qualquer visitante, após a oração o obreiro deve retornar para frente da igreja, desta maneira ele poderá visualizar o rebanho e saber quem mais deseja oração no meio da igreja.
Independente de mãos erguidas, ou não, o obreiro deve ter sensibilidade, para saber o estado das ovelhas ou quem nos visita.
A oração deve ser objetiva e clara, evitar orações longas, constrangendo o visitante, e atrasando o encerramento do culto, pois é somente após o atendimento a todos, que o culto se encerra.
Ao orar pelas Crianças, Intermediários e Adolescentes, incline-se para que os mesmos possam ouvir sua oração.
Outra coisa ao orar por uma pessoa lembre-se que a oração é para ela e não para toda a igreja, ou seja, orar, mas que não incomode quem está ao lado.
A oração, deve estar direcionada a pelo menos, Três necessidades:
A Família, a Vida profissional e a Saúde.
Qualquer falha em um desses campos, automaticamente a vida espiritual será abalada, isso, se forem servos.
Na nossa oração o Senhor pode revelar a necessidade do visitante, neste caso, na oração mesmo deve-se colocar o motivo que o Senhor revelou.
Já em relação as Visitas:
De preferência que as visitas sejam agendadas para não constranger aquele que iremos visitar, o qual não estará esperando a visita.
Para cada visita escolher as pessoas certas, nem todos estão preparados para certas visitas.
Por exemplo: A visita a uma pessoa doente, que está em fase terminal;
Ou, Lares divididos nos quais os familiares são resistentes a Obra.
Um conselho, Não levar muita gente, às vezes a sala é pequena, não tendo assento para todos, causando constrangimento para a pessoa visitada.
Se houver alguma manifestação do Senhor saber se ali é o momento certo para entregar, ou levar para o pastor.
Conclusão
Não temos uma norma, mas precisamos ter discernimento e sabedoria para que a Obra do Senhor tenha o seu lugar. Seja na igreja através do Culto ou nas visitas, pois as mesmas, nada mais são do que, um prolongamento dos nossos cultos.
Amém. MARANATA, O SENHOR JESUS VEM!